1. Fase Básica: tem cerca de 800 horas de atividades teóricas e práticas, e inclui aulas de Bioquímica, Fisiologia, Patologia, Anatomia, Imunologia, Bioinformática, entre outras.
2. Fase Clínica: inclui aulas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Clínica Pediátrica, Clínica Ginecológica, Clínica de Emergência, Clínica Nefrológica, entre outras. Esta fase leva cerca de 3.500 horas e requer estágios em hospitais, clínicas e centros de saúde.
3. Fase de Estágio Supervisionado: nesta fase, os alunos devem cumprir aproximadamente 1.300 horas de estágio, sendo 900 dessas horas obrigatoriamente despendidas com médicos generalistas. Além disso, 200 horas devem ser gastas em ambulatórios, consultórios ou serviços hospitalares especializados.
No último ano, o estudante de Medicina também precisa entregar um Trabalho de Conclusão de Curso para concluir o curso dentro do prazo.
Vantagens de ser médico sanitarista no Brasil?
1. Acesso Universal: Como médico de saúde pública, você tem a capacidade de alcançar qualquer pessoa que necessite de cuidados médicos, independentemente de seu status socioeconômico ou qualquer outra barreira.
2. Preços acessíveis: Os preços das consultas médicas são mantidos baixos para que todos possam ter acesso aos cuidados de saúde. Isso significa que todos podem cuidar de sua saúde sem comprometer sua segurança financeira.
3. Melhor aproveitamento dos recursos: Os médicos das redes públicas trabalham em conjunto para garantir o melhor atendimento a todos. Isso significa que os recursos disponíveis serão utilizados de forma eficaz, pois os pacientes recebem os serviços de que precisam de acordo com suas necessidades.
4. Informação Compartilhada: Equipes médicas em redes públicas trabalham juntas para fornecer informações compartilhadas. Além disso, as informações fornecidas a um paciente de infraestrutura podem ser compartilhadas com outros profissionais de saúde. Isso permite que os serviços de saúde sejam prestados com investimentos mínimos.
5. Estilo de vida satisfatório: Médicos que trabalham na rede pública de saúde têm mais manipulação de horário de trabalho. Isso significa que eles têm mais tempo para aproveitar a vida e combater o estresse.
Desvantagens
1. Subfinanciamento das instituições: Como a saúde pública é frequentemente subfinanciada, a quantidade e a qualidade de equipamentos, medicamentos e outros recursos necessários para atender corretamente os pacientes podem ser limitadas, o que pode causar problemas para os médicos que desejam tratar seus pacientes adequadamente.
2. Salários baixos: embora os médicos trabalhem arduamente para prestar cuidados de saúde a pessoas que não podem pagar, a compensação que recebem muitas vezes não é compatível com o esforço e o tempo despendidos no desempenho das suas funções.
3. Longas jornadas de trabalho: Os médicos de saúde pública muitas vezes trabalham mais do que aqueles em outras formas de prática médica, pois devem atender às necessidades de muitos pacientes que usam esses serviços.
4. Estigma do trabalho no setor público: embora muitos profissionais com experiência no setor de saúde pública trabalhem duro e sejam extremamente dedicados à sua profissão, alguns profissionais enfrentam estigmas indesejados.
Considerações finais
Ser médico sanitarista no Brasil é, além de profissional, um ato de responsabilidade e compromisso com a saúde, não só da população, mas do país como um todo.
É preciso aliar a competência técnica a fortes valores éticos como equidade, responsabilidade social e humanização para atuar com excelência nesse contexto, uma vez que a saúde pública no Brasil ainda apresenta diversas desigualdades – sejam financeiras, de acesso aos serviços de saúde, desigualdade de gênero ou entre regiões.
Embora o setor sofra cortes orçamentários desde 2013, psicólogos, médicos, enfermeiros, dentistas e profissionais das ciências da vida desempenham um papel fundamental na qualificação da saúde pública brasileira, e isso merece ser homenageado e lembrado neste Dia do Médico.